· O ensino da língua portuguesa deviria centrar-se em três práticas:
Ø A leitura de textos.
Ø Produção de textos.
Ø Análise lingüística.
· Essas práticas, integradas no processo de ensino-aprendizagem, têm dois objetivos interligados:
Ø Tentar ultrapassar, apesar dos limites da escola, a artificialidade que se institui na sala de aula quanto ao uso da linguagem;
Ø Possibilitar, pelo uso não artificial da linguagem, o domínio efetivo da língua padrão em suas modalidades oral e escrita.
· A prática da leitura
Ø Para Marisa Lajolo, ”Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relaciona-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista”.
Ø Leitura é um processo de interlocução entre leitor/autor mediado pelo texto. (Geraldi)
Ø Na leitura, o diálogo do aluno é com o texto. O professor, mera testemunha desse diálogo, é também leitor, e sua leitura é uma das leituras possíveis.
Ø Possíveis posturas ante o texto:
a) A leitura – busca de informações;
b) A leitura – estudo do texto;
c) A leitura do texto – pretexto;
d) A leitura – fruição do texto;
· A leitura – busca de informações :
Ø A característica básica dessa postura ante o texto é o objetivo do leitor : extrair do texto uma informação.
· A leitura – estudo do texto
Ø Um roteiro que parece suficientemente amplo e ao mesmo tempo útil, no estudo de textos, é especificar:
a) A tese defendida no texto.
b) Os argumentos apresentados em favor da tese defendida;
c) Os contras-argumentos levantados em teses contrárias;
d) Coerência entre tese e argumentos.
· A leitura do texto – pretexto
Ø “Pretexto “ envolve uma rede muito grande de questões. Pretexto para o aluno; pretexto pra o professor.
· A leitura- fruição do texto
Ø Leitura por prazer.
Ø Recuperar na escola e trazer para dentro dela o que dela se exclui por principio – o prazer- parece o ponto básico par o sucesso de qualquer esforço honesto de “incentivo à leitura”. Para tanto, é necessário recuperar da nossa vivência de leitores três princípios:
a) O caminho do leitor
b) O circuito do livro
c) Não há leitura qualitativa no leitor de um livro
· Escrita, uso da escrita e avaliação
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